Eventos Técnicos

3º Encontro Técnico de Frutas, Verduras e Legumes discute importância da união dos produtores e a modernização do mercado



Na tarde de sexta feira (12), o Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural) realizou no Auditório Horácio Sabino Coimbra, no Parque de Exposições Governador Ney Braga, o “3º Encontro Técnico de Frutas, Verduras e Legumes”. O tema do encontro, “A importância das associações na cadeia produtiva de frutas” tratou do papel das associações e cooperativas e da modernização do mercado.  

O diretor administrativo do Emater, Gilberto Martins, deu início ao encontro e falou sobre como os órgãos de apoio ao agricultor são lembrados quando existem problemas de inflação, mas são deixados de lado quando os agricultores são beneficiados com políticas de incentivo e afirmou que os agricultores devem se unir e “fortalecer a classe que trabalha e alimenta o país”. 

Valter Bianchini, Secretário Nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, esclareceu sobre o “Plano Safra” e as políticas públicas de incentivo que estão em andamento, “dando um olhar especial para o cooperativismo no setor hortifruti”. Segundo o Secretário este é um momento bom para a agricultura, com os mais de R$17 bilhões investidos no setor, espera-se avançar nas áreas de agroecologia e agricultura orgânica. Bianchini também citou o norte do Paraná como um importante polo na área.

Richard Golba, diretor geral do Emater, falou sobre o momento pelo qual o estado passa, onde o produtor tem “mais oportunidade, mais tecnologia, mais consumidores e estes cada vez mais exigentes” e afirmou a importância da união dos agricultores e do fortalecimento das associações.  Anunciou também a contratação de mais técnicos para o Emater, autorizada pelo Governador Beto Richa (PSDB). 

Para dar início ao painel sobre gestão de associações e cooperativas, os responsáveis pelo evento, o Coordenador Estadual de Frutas e engenheiro agrônomo do Emater, Élcio Rampazzo e o coordenador de olericultura do Emater e engenheiro agrônomo Nilson Ladeia, falaram que o encontro visou discutir os problemas do setor, o qual nem sempre mantém um comércio estável.  O Assessor Estadual da área de cooperativismo do Emater, José Custódio Guimarães coordenou o painel, composto pela Coaprocor (Cooperativa Agroindustrial de Corumbataí do Sul) e a APC (Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis). 
Airton José Soares Capote, diretor de Mercado da APC, citou a importância do contato com os clientes, “não adianta falar que vai fazer, vender produto sem conhecer o cliente, sem saber como nossa carga chega lá” e comentou sobre o esforço conjunto, que levou a associação à construção da sede, que está prevista para ser finalizada em setembro deste ano. O diretor explicou algumas atividades que a APC desenvolve, como palestras, viabilização das cargas, compra de mudas e insumos e da relação com o associado.  
A Coaprocor foi representada pelo seu 1º Secretário, Olavo Aparecido Luciano, que apresentou dados da cooperativa, comentando sobre seus 800 sócios e os 19 municípios de atuação. A cooperativa também trabalha com a empresa Natura, fornecendo 50 toneladas de sementes por ano, que a empresa usa nos seus cosméticos.  Olavo também citou alguns projetos, a comercialização de insumos para cooperados e a indústria de processamento, que trabalha com 8 a 10 toneladas por dia. 

Finalizando o painel sobre as gestões, Custódio concluiu que “o produtor organizado tem melhores resultados do que o produtor que está atuando de forma isolada”, e que produtores que se veem como adversários beneficiam o intermediário entre eles. Por fim, enfatizou a união das associações, “produzir bem, comprar bem , vender bem,  é esse o motivo das associações.”

O segundo momento do encontro foi ministrado pelo diretor da TWS Comex, João Emílio Thomaz Granato, que palestrou sobre motivação, com foco na exportação, ramo no qual trabalha. Segundo ele “as pessoas fecham as portas quando se fala em exportação, o empresário brasileiro precisa ser motivado a exportar.” Granato começou a palestra perguntando aos participantes: “Alguém aqui exporta?” e seguiu mostrando aos presentes as características específicas que o mercado desenvolve em lugares diferentes e como isso pode ser explorado pelo produtor. 
Outro ponto trabalhado pelo palestrante foi o mercado, que acaba pressionando o produtor a vender a um preço que é estipulado pelo comprador e não vice versa. O diretor também abordou a necessidade que existe em buscar alternativas e estudar os consumidores, para conseguir desenvolver um trabalho com mais qualidade. Finalizou passando 10 passos para o produtor alcançar seus objetivos, como ter confiança, foco, ficar atento ao mercado, aos detalhes e ao planejamento. E passou três pontos importantes que o produtor não pode esquecer: acreditar em si mesmo, saber que nada se consegue de graça e não desistir. 

Participaram do encontro em torno de 140 pessoas, tanto de Londrina quanto de cidades como Faxinal, Imbaú, Mauá da Serra, Jardim Alegre e Primeiro de Maio. 

Contato: Élcio Félix Rampazzo, engenheiro agrônomo e coordenador regional da área de frutas -(43) 9916-0646

Reportagem: Bruna Ferrari – (43) 9666-2001

Edição: Vanessa Tolentino – (43) 9914-3829




21º Encontro Estadual do Café discute aumento da produtividade



O 21º Encontro Estadual do Café lotou o Recinto José Garcia Molina na manhã de quarta-feira (10), com quase 800 produtores de todo o Paraná. O encontro fez parte da programação de eventos técnicos promovidos pelo Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab). Diante do atual cenário da cafeicultura paranaense, entre os apontamentos discutidos foram a falta de mão de obra, queda do custo da saca e a baixa produtividade, com o debate sobre alternativas para reverter o decréscimo do cultivo.

No Paraná, a área produtiva cafeicultora, que já chegou a 1,6 milhão de hectares, caiu para 92 mil hectares, de acordo com Natalino Avance de Souza, diretor técnico do Emater. Com o objetivo de impulsionar a cultura, o encontro transmitiu aos cafeicultores as pesquisas e novidades tecnológicas das instituições que trabalham com o plantio de café.

Outra questão discutida foi a mecanização, que está cada vez mais adaptada ao plantio adensado, e aparece como uma solução para a escassez de mão de obra, fator que eleva os já altos custos de produção. No entanto, a cafeicultura paranaense é, em sua maioria, composta de pequenos e médios produtores. “A média diária por produtor é de oito hectares no Paraná”, expõe Walter Ferreira Lima, Gerente da Câmara Setorial do Café. Por isso, a aquisição de maquinários não é uma realidade para os pequenos produtores, e “a alternativa está no associativismo”, completa Lima.

Palestrantes

A abertura do evento foi com a palestra motivacional de Sérgio Luiz Zafalon, técnico do Emater. Na sequência, o consultor internacional de cafeicultura, João Romero mostrou diferentes panoramas sobre técnicas e tecnologias de cultivo. “Nós trouxemos uma pessoa diferente para mostrar ao produtor o que acontece no cultivo de café fora do Paraná”, conta Cilésio Abel Demoner, engenheiro agrônomo e implementador estadual do Projeto de Café do Emater e organizador do evento.


Concurso Café Paraná

O encontro também promoveu o lançamento da “10

ª edição do “Concurso Café Paraná”. Produtores de todo o estado disputam o prêmio de melhor qualidade do café paranaense em três categorias: natural, cereja descascada e pequena cafeicultura familiar, esta última com um diferencial: para concorrer o produtor precisou disponibilizar apenas duas sacas, enquanto as demais precisam de oito para avaliação do juri. Paulo Sérgio Franzini, da comissão organizadora do concurso e Secretário Executivo da Câmara Setorial do Café, destacou que “o concurso legitima a qualidade do café produzido no Paraná”.

Como a cafeicultura tem caráter perene, ou seja, se o produtor sai da atividade dificilmente retorna, por isso, “o concurso é um fator motivador da cadeia produtiva do café. Ele carrega a tecnologia dos encontros dos produtores. O envolvimento das lideranças [Faep, Fetaep, Ocepar, Seab] vem junto com o concurso e reivindicam as melhorias para o setor”, enfatiza Franzini sobre a importância da disputa.

O prêmio totaliza 30 mil reais e contempla os três primeiros colocados, sendo que o primeiro lugar recebe a maior porcentagem desse valor, além de representar o estado na disputa nacional e participar do Leilão Nacional de Cafés Especiais, promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Do segundo ao quinto colocado terão garantia de venda a preço da BM&F (Bolsa de Mercadoria e Futuros) mais acréscimo de 25% deste valor. O encerramento do concurso será no dia 31 de outubro, em Cornélio Procópio (PR), cidade do ganhador no último ano.


SOS Cafeicultura

Como forma de protesto, os cafeicultores do Paraná usaram uma faixa preta no braço, representando o luto aos baixos preços de venda do café, que não cobrem os custos de produção e levam à desistência dos produtores do setor. “O café já foi uma cultura que desenvolveu o estado do Paraná e hoje está em risco de desaparecer”, conta Narciso Pissinati, Presidente do Sindicato Rural Patronal de Londrina.

Entre os itens da cafeicultura paranaense que necessitam de readequações, está a ampliação do programa calcário/gesso, desoneração fiscal, renovação dos convênios com prefeituras na instalação de unidades demonstrativas, implementação dos viveiros municipais, valorização da certificação, viabilização da aquisição de mudas e utilização dos antigos armazéns do IBC (Instituto Brasileiro do Café) por associações de cafeicultores.

A pauta de reivindicações feitas ao Governo Federal incluem a criação da modalidade de custeios de dois anos, redução das taxas de juros de 5,5% para 4,5% ao ano, recursos para estocagem e contratos de opções, inclusão no programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), recursos para renovação do parque cafeeiro, desoneração fiscal e tributária, renegociação e reescalonamento das dívidas rurais, incentivo à revitalização, liberação de financiamentos em tempo hábil, seguro bianual e a alteração do preço mínimo  da saca para 408 reais (atualmente esse valor é de 260 reais).

Em fase de implantação está a contratação de técnicos pela Seab e órgãos filiados, como o Emater e o Iapar, que irão trabalhar com estratégias de médio e longo prazo junto ao setor. Com este foco, o Emater está implantando unidades referenciais em todos os municípios produtores de café do estado para difusão tecnológica. Elas têm o papel de orientar os produtores sobre as técnicas de manejo, explicou Natalino Souza.


Contato:
Cilésio Abel Demoner, Engenheiro Agrônomo e Implementador Estadual do Projeto de Café do Emater – (43) 9143-8713

Fotos em alta resolução: 

Reportagem: Nabila Haddad – (43) 9924-7296

Edição: Heron Heloy – (43) 9901-8177





Encontro do Emater debate sanidade agropecuária



Na manhã desta sexta-feira (12) foi realizado no auditório Horácio Sabino Coimbra, como parte dos eventos técnicos da ExpoLondrina, o “3º Encontro de Sanidade Agropecuária”. Promovido pela Via Rural do Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural), o evento recebeu membros dos Conselhos de Sanidade Agropecuária (CSA) de diversos municípios paranaenses e representantes de instituições de pesquisa, os quais discutiram problemas e soluções relacionados à produção de alimentos vegetais e animais.

A palestra trabalhou com uma metodologia diferente dos encontros tradicionais. Os participantes foram pré-divididos em grupos que ocuparam as cinco mesas montadas, de acordo com o assunto escolhido e, a cada rodada, os presentes realizaram um rodízio em sentido horário, de modo que todos passaram pelos cinco assuntos. Um anfitrião permaneceu em cada mesa para orientar os debates. Além disso, ao fim de cada rodada foram anotados os problemas e as sugestões sob o ponto de vista do grupo de discussão. Perto do encerramento do evento os papéis foram colocados em um painel e os principais pontos serão unidos em uma carta que deverá ser entregue para o Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (CONESA).

Os tópicos discutidos foram: sanidade animal, sanidade vegetal, alimento seguro, fundo de aval e inspeção. Segundo o presidente do sindicato do CSA de Londrina, Narciso Pissinati, os maiores problemas de sanidade agropecuária do estado é a produção de carne clandestina e o uso inadequado de inseticidas e agrotóxicos.

Outro problema bem discutido nas mesas foi a ação mais intensa dos órgãos fiscalizadores. O secretário nacional da agricultura familiar, Valter Bianchini, esteve no evento e apontou que a fiscalização é uma medida paliativa e que o governo federal pretende trabalhar no estado em parceria com institutos de extensão rural, principalmente com o Emater, visando a educação dos agricultores e produtores rurais. “Mecanismos de autogestão e de processos educativos são as vertentes principais. A fiscalização e a penalidade são caminhos pontuais e entram como complemento à política educacional e de autofiscalização”, explicou.


Contatos:
Narciso Pissinati, presidente do sindicato do Conselho de Sanidade Agropecuária de Londrina - (43) 9993-8104
Valter Bianchini, Secretário Nacional da Agricultura Familiar - (61) 9165-2073

Fotos em alta resolução: http://goo.gl/GtvZf

Reportagem: Vanessa Tolentino – (43) 9914-3829

Edição: Heron Heloy e Angela Ota




18º Encontro Regional dos Produtores de Leite discute bem-estar animal



Realizado na manhã da quinta-feira (11), a 18ª edição do Encontro Regional dos Produtores de Leite reuniu cerca de 380 criadores de gado leiteiro do Norte do Paraná para discutir cuidados com o bem-estar dos animais. Nas três palestras do evento promovido pelo Emater, os pecuaristas aprenderam como atentar para a saúde de suas vacas e aumentar a produção de leite na propriedade.

O responsável pelo evento, Paulo Tadatoshi Hiroki, médico veterinário e coordenador macrorregional do Emater, explica que a discussão do tema é de extrema importância para aumentar a produção e garantir que o leite que chega à mesa do consumidor seja um produto de qualidade. “Nosso papel é o de promover essa troca de experiências do que está já funcionando bem com aqueles que estão crescendo na atividade. Esse é o desafio da extensão, o desafio do Emater, dos técnicos que atuam no dia-a-dia com o produtor”, complementa.

Um dos pontos de destaque no encontro foi a discussão acerca do conforto durante a produção, tanto para o produtor quanto para o animal. A adoção dessa política resulta em ganhos econômicos e no bem-estar, tema do debate.

O primeiro palestrante da manhã foi o médico veterinário e superintendente técnico da APCBRH (Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa), Altair Valloto, que defendeu o conceito de que vaca “feliz” é vaca saudável, ou seja, sem doenças e em boas condições. “Eu procurei trazer para os produtores que eles tivessem ações junto ao bem-estar das vacas - que está muito ligado à saúde delas – e que eles observassem pontos que podem ser melhorados dentro da propriedade deles para aumentar a produção”, destaca.

Segundo dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, o Paraná ocupa o 3º lugar no ranking de exportação de laticínios dentre os estados brasileiros.


Contato: Paulo Hiroki, médico veterinário e Coordenador Macrorregional do Emater – (43) 8422-0066

Reportagem: Mariana Mortari – (43) 9661-4758

Edição: Angela Ota – (43) 9646-7346




12º Seminário Estadual de Aquicultura apresentou avanços e desafios da criação de peixes no Paraná



Aconteceu nesta terça-feira no Parque Governador Ney Braga o 12º Seminário Estadual de Aquicultura, promovido pelo Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural), no recinto de eventos Milton Alcover. O evento reuniu cerca de 300 participantes interessados em compartilhar avanços, pesquisas e informações a respeito da Aquicultura e Piscicultura no Paraná e no Brasil.

Segundo o organizador do seminário, Luiz Eduardo de Sá Barreto, engenheiro de pesca do Emater, o objetivo do encontro foi tratar a criação de peixes como uma atividade produtiva que tenha responsabilidade econômica e ambiental, através da utilização das mais modernas técnicas de criação.

Estiveram presentes várias lideranças do setor de pesca e criação do Paraná, entre eles o superintendente estadual da pesca e aquicultura, José Antônio Faria de Brito, o diretor geral da Seab (Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná), Otamir Cesar Martins, o representante da associação norte paranaense de aquicultores, João Paulo Vasconcelos e o diretor de aquicultura da Sociedade Rural do Paraná, Ricardo Neukirchner, além de outras autoridades. Entre os participantes também estiveram presentes piscicultores, técnicos de pesca, empresários do setor produtivo e outros interessados na atividade de criação aquífera e pesca, além de alunos de escolas técnicas agropecuárias.

Representando o ministério da Pesca e Aquicultura, Brito destacou, durante a abertura do seminário, o importante papel que vem sendo desempenhado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), que foi criado em 2009 para estabelecer as diretrizes e garantir o desenvolvimento das atividades do setor no Brasil. Segundo o superintendente, a aquicultura vive um grande desafio de melhoras e aperfeiçoamento, sendo que ainda é considerada uma atividade recente no país e tem um grande potencial de crescimento, dada a disposição dos recursos hídricos brasileiros.

Duas palestras compuseram as principais atividades do seminário. A primeira delas foi ministrada pelo chileno Mario García Cárcamo, médico veterinário e gerente da Novus International Inc., expoente empresa aquicultora no Chile. Cárcamo apresentou um panorama da indústria de criação de peixes chilena, destacando vários fatores que são essenciais para o seu sucesso, entre elas a nutrição adequada dos animais, os cuidados com a água e abatimento. O sucesso da indústria de aquicultura chilena, dominada por transnacionais como a Novus, deve-se, em grande parte, às dificuldades da produção que precisaram ser superadas. Entre elas, Cárcamo destacou a disseminação de um vírus entre os peixes, conhecido como ISA, que em 2007 fez cair pela metade a produção de pescado chilena. Após esta ocorrência foi criado um serviço nacional para o controle e fiscalização da produção, que passou a exercer a vigilância e fiscalização do setor e foi decisivo para a evolução produtiva e tecnológica da aquicultura do país.

Em seguida, Taciano Cesar Freire, mestre em recursos pesqueiros e especialista em direito ambiental atuante pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná), apresentou palestra com o tema “Qualidade de água exigida para a prática da pesca e aquicultura e suas consequências para a segurança alimentar”. Entre os problemas apontados pelo engenheiro de pesca, a eutrofização da água (acúmulo de compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio que causa a formação de algas) aparece como uma das principais dificuldades da aquicultura paranaense, sendo que prejudica a qualidade final do pescado e, em muitos casos, inutiliza locais para a criação de peixes e consumo de água. A eutrofização ocorre, na maioria das vezes, por ação humana, quando acontece uso incorreto de efluentes agrícolas, urbanos e industriais próximos à bacias de água. Segundo Freire, o IAP, juntamente com o Ministério da Pesca e Aquicultura, fiscaliza os criadouros e procura autuar os produtores que estão em desacordo com as orientações do instituto e do MPA.

Luiz Henrique Fernandes, piscicultor proprietário de uma grande produtora de peixes de Alvorada do Sul e participante do seminário, afirmou em entrevista que o potencial de produção do Paraná para a piscicultura é enorme, mas dificuldades como a demora na concessão de autorizações ambientais para a abertura de novos empreendimentos acabam por atrasar o desenvolvimento do setor. Apesar destes entraves, o produtor ressalta que após a criação do MPA as autoridades passaram a ceder uma atenção muito maior ao piscicultor e aquicultor, o que tem contribuído para o desenvolvimento do setor.

Questionado sobre o licenciamento ambiental, Freire afirmou que o Instituto enfrenta problemas como o grande volume de pedidos pendentes para a construção de novos viveiros de peixes, e que estes pedidos precisam passar pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, o que acaba atrasando o processo.

Após o seminário, o Emater ofereceu aos participantes um almoço onde o prato principal foi peixe - em especial o ceviche, receita chilena de peixe cru marinado em limão.  O almoço aconteceu no recinto Horário Sabino Coimbra.


Contato: Luiz Eduardo de Sá Barreto, Engenheiro de Pesca do Emater – (43) 9102-0158

Fotos extras: http://goo.gl/du1d7

Reportagem: Fernando Bianchi – (43) 9164-3394

Edição: Angela Ota – (43) 9646-3672





Encontro técnico de produtores de hortaliças e frutas encerra eventos técnicos da ExpoLondrina

Na tarde desta sexta-feira (12), a Via Rural do Emater promove o 3º Encontro Técnico de Frutas, Verduras e Legumes. O evento será realizado às 13h30 no Auditório Horácio Sabino Coimbra, na ExpoLondrina 2013. Inicialmente foram abertas 150 vagas para o encontro, mas como o auditório tem capacidade para 300 pessoas, mais vagas foram disponibilizadas.

Segundo o coordenador Estadual de Fruta e engenheiro agrônomo do Emater, Élcio Rampazzo, um dos organizadores, o encontro terá dois momentos: um painel sobre gestão em associações e cooperativas e uma apresentação voltada à melhoria dos produtos.

Participarão do painel representantes da Coaprocor – Cooperativa Agroindustrial de Corumbataí do Sul, e da APC – Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis, que irão apresentar suas estruturas de gestão e relação com os cooperados, recebimento e distribuição de produtos.

O segundo momento do encontro, voltado à melhoria e modernização, terá a apresentação do técnico João Emílio Thomaz Granato, diretor de uma empresa de exportação em Curitiba. Ele falará sobre a importância do atendimento por parte do produtor, tanto para o consumidor, quanto para os parceiros e revendedores.

Para Rampazzo, é importante que o produtor crie uma perspectiva do futuro e entenda o porquê da modernização, etapa pela qual tem que passar para poder atender a demanda e permanecer no mercado. O engenheiro afirma que o evento é voltado para o pequeno produtor, especialmente o produtor familiar, mas que também são esperados estudantes e técnicos agrícolas.

Contato: Élcio Rampazzo, Engenheiro Agrônomo do Emater e Coordenador regional da área de frutas – (43) 9916-0646

Reportagem: Bruna Ferrari – (43) 9666-2001

Edição: Heron Heloy


                         



Atuação feminina no meio rural é debatida no 6º Encontro Regional das Mulheres Rurais



Na manhã desta terça-feira (9), cerca de 600 mulheres lotaram o Recinto José Garcia Molina, no Parque Ney Braga, para participar do 6º Encontro Regional das Mulheres Rurais, promovido pelo Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), em parceria com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado do Paraná (Fetaep). 

O evento contemplou agricultoras de 25 municípios da região de Londrina e as vagas foram rapidamente preenchidas. Segundo a assistente social do Emater Rosangela Arimatéas Caldas, uma das responsáveis pelo encontro, o interesse das participantes se deve à possibilidade de troca de experiências e à valorização da mulher agricultora.
O objetivo maior do encontro era incentivar a atuação e mostrar a importância feminina no desenvolvimento do meio rural. Foram abordados temas como sindicalismo e empreendedorismo, a fim de despertar as mulheres para as potencialidades que possuem e agregar valor ao seu trabalho. “Elas param pra refletir que podem transformar o que já é produzido - mas fica dentro da propriedade - em dinheiro”, destaca Rosangela.
O evento também enfocou a influência que as mulheres podem ter na criação de políticas públicas que favoreçam a qualidade de vida das famílias rurais. “As mulheres têm uma visão que não é exclusivamente agrícola, mas do todo: inclui a preocupação com a saúde, a educação, o transporte e também com a produção”. Ainda segundo Rosangela, esse diferencial pode contribuir muito.
Integrante da Associação de Banco de Terra em Centenário do Sul, Ivone Fátima Silva contou que participou de várias edições desse encontro, que na opinião dela é muito interessante como uma forma de incentivo, já que a agricultura familiar tem dificuldades de se manter e investir frente aos grandes produtores. “A participação das mulheres é importante porque, quando se propõem a fazer uma coisa, não focam só no lucro, mas na realização em si. Somos determinadas e idealizadoras”, opina Ivone.
Já a pequena produtora Lourdes Aparecida Proença se inscreveu pela primeira vez porque a feira de produtos caseiros da igreja que frequenta no município de Tamarana tem ajudado a aumentar a renda das famílias da região. Para ela, o encontro é uma boa chance para o aprendizado de como gerenciar e otimizar sua produção. “Ficamos por dentro do que está sendo feito em outros lugares e podemos nos espelhar em experiências bem sucedidas”, explica.
A assistente social do Emater de Cascavel Jussara Walkowicz foi uma das palestrantes da manhã e falou sobre o mercado para as mulheres. “Ressaltei todas as atividades que a mulher rural faz na propriedade, desde comidas que preparam ou hortaliças que plantam, até artesanatos que confeccionam”, relata Jussara, reafirmando que existe um mercado para esses produtos que acabam ficando dentro de casa. A palestrante discorreu sobre os tipos de mercado existentes, orientando que o primeiro passo empreendedor é escolher qual será o negócio desenvolvido e mostrando que fazer parte de uma cooperativa pode ser um caminho para a comercialização dos produtos. Chamou atenção também para a criação de um plano de negócio, que consiste em noções prévias de custos e lucros.
Jussara mencionou o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar): “Só no Paraná, foram disponibilizados 35 milhões (de reais) para a compra de alimentos dos agricultores. Oportunidades como essa não podem ser perdidas”. Segundo ela, existem oportunidades para cada área e o agricultor precisa tomar conhecimento delas. Além disso, ela afirmou que o protagonismo da mulher rural é fundamental para que a diversificação da produção seja trabalhada, e é dessa maneira que se pode conquistar o aumento da renda para a propriedade. “O homem se envolve quando o negócio toma consistência como algo rentável, mas no começo é preciso ariscar. A mulher aposta mais”, concluiu, indicando que o evento foi ideal para motivar as participantes a terem iniciativas na gestão de suas propriedades.

Contatos:
Rosangela Caldas – assistente social do Emater – (43) 96819942
Jussara Walcowicz – assistente social do Emater em Cascavel - (45) 99242866
Reportagem: Nathalia Corsi – (43) 91567475
Edição: Mariana Mortari – (43) 9661-4758





Mecanização, manejo do solo e prêmio “Café Qualidade Paraná” são destaques do 21º Encontro Estadual de Café

Será realizado nesta quarta-feira (10), a partir das 9 horas, no Auditório José Garcia Molina (Parque de Exposições Governador Ney Braga), o 21º Encontro Estadual do Café. No evento, que faz parte da programação de eventos técnicos do Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural), será discutida a mecanização no cultivo de café, alternativa que tem se tornado solução para a escassez de mão de obra no segmento. Este é o encontro mais tradicional e concorrido da ExpoLondrina, em parte pela tradição e vínculo da cidade com a cultura do café.  

O público esperado é de 600 participantes, lotação máxima do auditório, e é composto por cafeicultores de 10 regiões do Paraná, técnicos de cooperativas, profissionais da bolsa de mercadorias de Londrina e representantes da Indústria Cafeeira. Entre as autoridades presentes no encontro estarão, Norberto Ortigara, Secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Florindo Dalberto, presidente do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e Rubens Niederheitmann, diretor-presidente do Emater Parná.

Mecanização e manejo

Será abordado o tema da mecanização e manejo de solos na cafeicultura. Segundo Cristovon Ripol, engenheiro agrônomo do Emater, a área paranaense de cultivo de café tem decaído, “De dez anos para cá a área produtiva diminuiu 42% em todo o Paraná. Só em Umuarama, a redução foi de 80%. Apenas Apucarana teve crescimento, de 8%”. As causas desse decréscimo estão na falta da mão de obra rural para a cafeicultura, por isso, a saída está na mecanização. “Além de solucionar a escassez da mão de obra, a mecanização está aliada ao manejo do solo”, completa Ripol. Com esses dois atributos é possível eliminar o declínio da área de produção de café no Paraná.

O conteúdo apresentado é resultado dos trabalhos desenvolvidos pelo Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) e outras instituições agronômicas de pesquisas. Sérgio Luiz Zafalon, técnico do Emater, fará a abertura do evento com uma palestra motivacional. Na sequência, o consultor internacional de cafeicultura, João Romero dará a sua palestra e participará do painel de perguntas com os participantes.


Cobertura do solo

Entre as novidades que serão apresentadas está a “cultura intercalar com braquiaria”, uma gramínea de pastagem, que faz a cobertura do solo entre as fileiras de café. Esse manejo permite que as raízes aumentem a porosidade do solo, proporcionando maior retenção de água para encher os grãos nos períodos de secas. Também existem maquinários cada vez mais adequados para a realização da colheita em lavoura adensada, ou seja, com espaços reduzidos entre as fileiras.


Certificação

Para finalizar o Encontro, haverá o lançamento da 10ª edição do concurso “Café Qualidade Paraná”. O campeão deste ano tem como premiação a compra de sua produção garantida pelo governo do Estado. São três categorias de inscrição: Natural, Cereja Descascada e Pequena Cafeicultura Familiar. Esta última precisa apenas de duas sacas para concorrer, enquanto as demais precisam de oito para serem avaliadas. Dentre os critérios para eleger o café de melhor qualidade está a prova da bebida, que avalia a doçura, fragrância, corpo e aroma, que fazem parte da pontuação final.


21º Encontro Estadual do Café

Data: 10/04/2013

Horário: 09h00

Local: Auditório José Garcia Molina

Responsável: Cilésio Abel Demoner, Engenheiro Agrônomo e Implementador Estadual do Projeto de Café do emater – (43) 9143-8713



Reportagem:

Nabila Haddad - (43) 9924-7296

Colaborou Heron Heloy – (43) 9901-8177

Edição: Rosana Reineri – (43) 9909-4853





Evento do Emater apresenta novidades para a criação de peixes em cativeiro


O Emater realiza na próxima terça-feira (09), às 12h30, o Seminário Estadual de Aquicultura, no Auditório Milton Alcover do Parque de Exposições Governador Ney Braga. Em sua 12ª edição, o seminário é o momento ideal para aprimorar as técnicas de criação de peixes ornamentais e para consumo. O evento também exibe a oportunidade para aqueles que procuram novas ideias de investimento no ramo rural.

Marcelo Crivella (PRB-RJ), ministro da Pesca e Aquicultura, fará a abertura do evento. Na lista dos palestrantes está o médico veterinário chileno Mário Carcano, que apresentará os métodos de aquicultura de seu país. Além dele, Taciano Freire, engenheiro de pesca do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), falará sobre a interferência da qualidade da água na criação de peixes em cativeiro.

Através do Emater, a aquicultura está presente na Exposição Agropecuária de Londrina há 18 anos e os interessados têm a oportunidade de aprender mais sobre este segmento em ascensão Brasil. “A atividade não engloba apenas a criação de peixes, mas também de outros animais marinhos ou cultivo de organismos vegetais”, explica Luiz Eduardo de Sá Barreto, engenheiro de pesca renomado neste cenário.

“Hoje temos um destaque muito grande em termos globais, pois estamos suprindo o setor que a pesca extrativa - aquela em que o peixe é tirado da água - não está mais alcançando”, acrescenta Barreto. Para o encerramento do evento técnico e com o objetivo de demonstrar as possibilidades culinárias da aquicultura paranaense, será servido aos participantes um almoço com vários tipos de peixes criados na região. Entre os destaques, costelinhas de pacu e cebiche de tilápia, que é um prato típico do Chile.

Reportagem:
Ana Teixeira: (43) 9937-9779
Fernando Bianchi: (43) 9164-3394

Responsável pelo evento:

Luiz Eduardo de Sá Barreto, Engenheiro de pesca do Emater: (43) 9102-0158
 
Edição:
Nabila Haddad





Eventos técnicos da Via Rural tem  estimativa de mais de 2500 participantes

O Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural) promove nesta edição da ExpoLondrina, em parceria com a Sociedade Rural do Paraná, sete eventos técnicos. Entre os conferencistas estão engenheiros agrônomos, veterinários, zootecnistas e cientistas da área rural do Brasil e de outros países, que apresentarão resultados de pesquisas e tecnologias recentes voltadas para os meios de produção e criação.

O público dos eventos é essencialmente formado por produtores rurais da região, totalizando mais de 2500 inscrições, realizadas previamente através dos sindicatos rurais e outras instituições ligadas às ciências agrárias no Norte do Paraná. Estão programadas entre 300 e 350 excursões de agricultores para os debates técnicos e visitação às unidades da Via Rural. O Emater é um órgão ligado à Secretaria de Abastecimento e Agricultura (Seab).


Dia 05/04 (sexta-feira) – Evento já realizado

Encontro de Prefeitos e Lideranças Sobre Desenvolvimento Rural

Horário: 13h30

Local: Auditório Milton Alcover

Confira o release do encontro: http://migre.me/e1o57


Dia 09/04 (terça-feira)

12º Seminário Estadual de Aquicultura

Horário: 09h00

Local: Auditório Milton Alcover


6º Encontro da Mulher Rural

Horário: 09h00

Local: Auditório José Garcia Molina


Dia 10/04 (quarta-feira)

21º Encontro Estadual do Café

Horário: 09h00

Local: Auditório José Garcia Molina


Dia 11/04 (quinta-feira)

18º Encontro Regional de Leite

Horário: 09h00

Local: Auditório José Garcia Molina


Dia 11/04 (sexta-feira)

3º Encontro Técnico de Frutas, Verduras e Legumes

Horário: 09h00

Local: Auditório Horácio Sabino

3º Encontro de Sanidade Agropecuária

Horário: 13h30

Local: Auditório Milton Alcover







Encontro de lideranças do Norte do Paraná discute o desenvolvimento rural





Na tarde da última sexta-feira (05) foi realizado o “Encontro de Prefeitos e Lideranças sobre Oportunidades para o Desenvolvimento do Norte do Paraná pelas Políticas Públicas Agrícolas”, no auditório Milton Alcover do Parque de Exposições Ney Braga. Promovido pelo Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural), o evento faz parte da programação técnica da Expo Londrina 2013 e reuniu 18 prefeitos dos municípios que integram a Amepar (Associação dos Municípios do Médio Paranapanema), além de secretários municipais, vereadores e populares.

Durante o encontro, o gerente regional do Emater em Londrina, Sérgio Luiz Carneiro, apresentou às lideranças oportunidades para o desenvolvimento rural dos municípios da região, e enfatizou a intervenção conjunta com a Secretaria Estadual de Agricultura para que se atinja crescimento da produtividade e melhorias para o campo. Norberto Anacleto Ortigara, Secretário Estadual de Agricultura e Abastecimento, expôs alguns programas, baseado em pesquisa realizada com os prefeitos sobre os propósitos para a agricultura neste ano. Esses programas são a porta de entrada para os projetos das prefeituras que visam o avanço rural.

No evento, o diretor técnico do Emater, Natalino de Souza, divulgou a contratação de 700 técnicos que devem ser encaminhados para os municípios que ainda não possuem ou que contam com apenas com um único profissional. Segundo o diretor, o objetivo é manter dois técnicos por cidade. O evento foi mais uma parceria entre a Sociedade Rural do Paraná (SRP) e o Emater, órgão ligado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), integrante do Sistema Estadual da Agricultura.



Reportagem: Vanessa Tolentino: (43) 99143829

Contatos:

Sérgio Luiz Carneiro, Engenheiro Agrônomo do Emater: (43) 9141-6900
Natalino de Souza, diretor técnico do Emater: (41) 32502302
Norberto Anacleto Ortigara, secretário de Estado de Agricultura e Abastecimento: (41) 3252-4082


Fotos: http://migre.me/e1nei
Crédito: Rosane Reineri




Evento do Emater destaca participação da mulher na gestão da produção rural

O 6º Encontro de Mulheres Rurais será realizado na próxima terça-feira (9), das 9h às 12h30, no Recinto José Garcia Molina, no Parque de Exposições Ney Braga, e traz como foco a organização para a produção e comercialização em grupo. Integrando a programação técnica do Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural) durante a ExpoLondrina 2013, o encontro está com as inscrições encerradas e contará com 580 participantes, lotação máxima do recinto.

Organizado pelas assistentes sociais do Emater, Genny Seifert Santos e Rosângela Arimateas Caldas, o evento visa estimular a participação das mulheres na gestão das atividades da propriedade e na geração de renda familiar. “O Emater procura incentivar as mulheres do campo a buscarem alternativas de geração de renda para as famílias”, diz Genny. Produtoras rurais irão palestrar e compartilhar suas experiências, “nosso enfoque é estimular a produção das mulheres no campo, por meio de informação e da capacitação”, completa Rosângela.

“As mulheres se identificam muito com os relatos das companheiras”, e como exemplo de sucesso no agronegócio familiar, Rosângela Caldas destaca a agricultora Maria Helene,. Produtora de pamonha da região de Londrina, com planejamento e empreendedorismo, conquistou mercado e hoje não dá conta de atender a alta procura do produto.

A programação inclui também palestras e mini-cursos sobre adequação ambiental da propriedade rural. Evalton Turci, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado do Paraná (Fetaep), será um dos palestrantes e abordará o “Sindicalismo Rural”. Para finalizar o encontro, está programada a apresentação de uma peça de teatro que tratará, de forma descontraída, de problemas de saúde como o câncer de mama, de pele e de próstata.

Agenda:

6º Encontro de Mulheres Rurais
Dia 09/04, terça-feira, das 9h às 12:30h
Local: Recinto José Garcia Molina, no Parque de Exposições Ney Braga
Contato:
Rosângela Arimateas Caldas, Assistente Social do Emater: (43) 9681-9924
Genny Seifert Santos, Assistente Social do Emater: (43) 9614-8313

Reportagem: Marcos Gica - (43) 9956-8589
Edição: Nabila Haddad





Emater orienta lideranças municipais na gestão do campo

O Emater promoveu na sexta-feira (05/04), um encontro entre prefeitos e lideranças municipais do Norte do Paraná. O objetivo do evento era discutir políticas e meios de melhorar a produção rural da região, bem como as condições de trabalho dos pequenos produtores. 
O encontro reuniu mais de 20 nomes entre lideranças dos municípios, autoridades do meio rural e do Emater. 
O Gerente Regional do Emater – Londrina, Sérgio Carneiro, apresentou um panorama geral da situação da produção agropecuária na região. Ele explica que, apesar da necessidade de discutir medidas de solução para alguns problemas encontrados, o índice de produção é favorável.




A sugestão do Emater é a elaboração de um Plano Municipal de Desenvolvimento Rural. Essa medida gerencia as ações de cada entidade municipal e otimiza os esforços. O Diretor Técnico do Emater, Natalino Avance de Souza, conta como funciona o plano. 




A criação do Plano foi aceita de forma favorável pelas lideranças presentes. O prefeito de Cambé, João Pavinato (PSDB), comenta que é importante a orientação do instituto no auxílio à administração da Zona Rural dos municípios.




Reportagem: Mariana Mortari – (43) 9661-4758



Nenhum comentário:

Postar um comentário