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Emater apresenta os atrativos do campo na unidade de turismo da Via Rural




Uma das oficinas realizadas na quinta-feira (11) na Via Rural foi sobre os atrativos do campo e incrementos para o turismo rural. O minicurso foi ministrado pelo mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UEL e técnico do Emater, Gilberto São João. “O turista é um cliente, e ele tem que se encantar com aquilo que está sendo oferecido, para ele poder voltar. Então, tem muitas coisas que a gente vai destacar nesta oficina para que os participantes possam sair daqui com uma ideia dos atrativos do meio rural”, destaca São João.

Segundo o técnico do Emater, a região do Norte do Paraná é diversificada tanto em recursos naturais como em diversidade cultural. “A nossa região é muito rica em termos de recursos naturais, animais, cachoeiras, tradições, gastronomia. Tamarana, por exemplo, é riquíssima em recursos naturais. Rolândia é um município que tem bastante história, cultura, muitas tradições.”

Gilberto São João lembra que é esse conjunto de características culturais e naturais que desperta a atenção do turista. “O turista é muito curioso, ele quer saber a história, a cultura do povo, o que ele faz. E como nós temos uma riqueza muito grande, isso pode ser explorado, o que ajuda bastante o turismo rural da região”.


Contato: Gilberto São João, Agrônomo do Emater – (43) 9972-2235

Fotos em alta resolução: http://goo.gl/rC1wI

Reportagem: Heron Heloy – (43) 9901-8177

Edição: Angela Ota – (43) 9646-7346





Alternativas à Fossa Negra são apresentadas na Via Rural

A Unidade de Saneamento Rural da Fazendinha, coordenada pela assistente social e especialista em saneamento rural do Emater, Genny Seifert, traz como ponto principal a discussão da importância do saneamento em propriedades rurais. Muitas vezes, os donos não se preocupam com isto e acabam contaminando o ambiente. “Os agricultores devem adequar a sua propriedade através de esgoto sanitário e proteção da mina para que ela não contamine o meio ambiente. Consequentemente isto protegerá ele mesmo e sua família”, explica Genny Seifert.

A fossa negra é tida como uma medida prejudicial para a eliminação de dejetos, pois pode contaminar o lençol freático. Com a adoção de métodos alternativos, o proprietário protege suas terras e a água de sua propriedade. A unidade apresenta duas opções de saneamento com soluções para o problema da contaminação.

Uma das alternativas é a “Fossa Biodigestora da Embrapa”, onde os resíduos sólidos são transformados em adubo líquido para uso em plantações. Esse método não apresente riscos de contaminação ao lençol freático. O valor do investimento para esse tipo de fossa é de mil reais, mas segundo a assistente, vale o custo-benefício. “Apesar do investimento ser nesta faixa, o agricultor nunca mais irá arcar com custos para o adubamento”, explica a responsável da unidade. Deste modo, ele não contamina o meio ambiente e diminui seus custos ao cultivar algo.

A outra possibilidade apresentada pela palestrante é a fossa séptica à base de solo de cimento que é composta por caixa de gordura – estrutura que retém parte do material para evitar entupimento dos canos -, fossa séptica e sumidouro, um poço sem laje de fundo que permite a penetração do efluente da fossa no solo. “Neste caso, o único custo é na compra dos canos e do cimento, porque o resto é encontrado com facilidade, como as pedras e também um pouco de tijolos que é utilizado para fazer a borda da boca da fossa”, exemplifica a responsável pela unidade.

Já foi comprovado que as fossas negras, as mais comuns, são um grande risco de contaminação das águas por conta de sua profundidade de até 10 metros, alcançando os lençois freáticos, que se encontram a aproximadamente 7 metros de profundidade. “As fezes, urina e gordura que saem da casa e vão direto para esta fossa contaminam tudo”, comenta Genny. “E estas águas são as que abastecem as minas e os poços. Também devemos lembrar que não se deve jogar os resíduos sólidos diretamente no solo para não acarretar em contaminação”, complementa.


Contato: Genny Seifert, Assistente Social especializada em Saneamento Rural da Emater – (43) 9614-8313

Reportagem: Ana Teixeira – (43) 9937-9779

Edição: Mariana Mortari





Trilha da Biodiversidade apresenta conceitos de sustentabilidade na Via Rural





A Trilha da Biodiversidade inclui, na agenda da ExpoLondrina 2013, conceitos de impactos ambientais causados pelo homem no ambiente. No trajeto da trilha, dentro do bosque do Parque de Exposições Ney Braga, na Via Rural do Emater, os visitantes têm contato não só com tecnologias de reaproveitamento de materiais, mas também com a diferença que uma postura sustentável faz no ambiente.

“Como há diversidade de pessoas, há diversidade também biológica – vegetal e animal – e é isso que nós vamos estar demonstrando”, explica a geógrafa Leliana Casagrande Luiz, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), responsável pelo desenvolvimento pedagógico da trilha. O trajeto da Trilha da Biodiversidade começa apresentando a possibilidade de reaproveitamento da água da chuva como um conceito sustentável e simples. Na sequência, os visitantes têm contato com um viveiro de plantas nativas da mata ciliar, incluindo exemplares de espécies ameaçadas de extinção.

Seguindo o roteiro, a trilha leva a um momento de reflexão quanto ao não desperdício de água. Monitores conflitam os visitantes com o gasto de água que um banho longo pode representar. A etapa “Pessoa Sustentável e Empresa Sustentável” apresenta estandes de empresas que atuam com reaproveitamento de materiais e trabalha a conscientização das pessoas quanto à adoção do uso de produtos reaproveitados.

Segundo Leliana, o intuito da trilha é instigar no visitante a reflexão, com uma abordagem educativa, para que ele pense que pode fazer a diferença nas questões do dia a dia. “Nós pensamos em uma trilha que fosse didática, para crianças e pessoas que venham visitar terem uma noção de desenvolvimento sustentável”, explica.

Durante toda a trilha, as pessoas encontram monitores do IAP, que apresentam cada uma das etapas e esclarecem as dúvidas. Ao final, o visitante é levado a um questionamento através de uma atividade lúdica e ao pensamento “eu sou responsável por essa natureza e faço a diferença’”, conclui Leliana.

A Trilha da Biodiversidade é parte da Via Rural, a Fazendinha do Emater, que há 19 anos apresenta as ações do Emater, órgão ligado à Secretaria da Agricultura e Abastecimento, e sempre com o vínculo com a ecologia e os conceitos da sustentabilidade no campo. No ano passado, a trilha recebeu cerca de 40 mil visitantes, entre visitas escolares, universitários, produtores rurais e o público da ExpoLondrina em geral e para esta edição a expectativa é de que entre 10 e 40% do público da Exposição confira as atrações ambientais.


Contato:
Leliana Casagrande Luiz, Geógrafa do IAP e responsável pelo desenvolvimento pedagógico da Trilha da Biodiversidade – (43)3373-8700 / (43)9941-9136 - e-mail: lelianacl@iap.pr.gov.br.

Reportagem: Mariana Mortari – (43) 9661-4758

Edição: Angela Ota – (43) 9680-3672



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